Saiba quais são os procedimentos para se tornar um doador de órgãos

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Segundo informações da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, mais de 28 mil pessoas aguardam um órgão compatível na fila de espera dos transplantes. Todas estas sofrem de alguma doença incapacitante grave ou terminal, e a única esperança de sobrevida é receber um órgão novo.

A doação de órgãos ainda é um assunto delicado, mas que cada vez mais tem sido abordado pela população brasileira, que tem se interessado pela importância deste gesto de amor.

Mas afinal, quais são os passos para se tornar um doador de órgãos e tecidos?

Como doar órgãos

como se tornar doador de órgãos
Um doador de órgãos deve manifestar sua vontade em vida e comunicar à família sobre seu desejo de ajudar outras pessoas após a morte. Se o indivíduo não manifesta essa vontade em vida, muitas vezes as família decidem não doar e muitas vidas deixam de ser salvas.

Os órgãos que podem ser doados são: pulmões, coração, pâncreas, rins e fígado, tecidos como pele, ossos, córneas e válvulas cardíacas, além da medula óssea e do sangue. A doação é possível mediante constatação da morte cerebral – o cérebro para de funcionar, mas o coração continua batendo, com a respiração sendo mantida por meio de aparelhos.

Os pacientes que receberão os órgãos são escolhidos pela Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos. A família da pessoa falecida é entrevistada pela coordenação do hospital, e após a autorização da doação uma equipe especializada retira os órgãos e os encaminha para o transplante.

É também possível ser doador ainda em vida. O rim, parte do fígado e parte do pulmão podem ser doados, bem como a medula óssea. Para isto, o doador deve estar em ótimas condições de saúde e ter parentesco de até quarto grau com o receptor ou emitir uma autorização jurídica.

Doar órgãos é doar compaixão. Converse com a sua família, informe-se sobre o assunto e ajude outras pessoas!