Cícero Dantas
No século XVII, vaqueiros que desbravavam o interior dos estados brasileiros em busca de ouro, se depararam em Cícero Dantas (antiga Bom Conselho), com povos indígenas que se denominavam Kiriris. Estes povos viviam da caça e coleta de frutos e falavam a língua Tupi.
O aglomerado urbano só passou a existir efetivamente em 1812, com a ordem do Arcebispo da Bahia. Incumbido de prestar assistência àquele povo, Frei Apolônio Toddi com o auxílio de uma antiga moradora, erigiu uma cruz no cemitério e ali celebrou a primeira missa.
O município é marcado por grandes acontecimentos e passagem de personalidades históricas como Antônio Conselheiro que ajudou na construção da igreja local e contribuiu ferreamente na Guerra de Canudos tanto que sua participação e o antigo nome da cidade, Bom Conselho, é citado no livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha.
A cidade também sofreu três invasões promovidas por Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião e seus capangas. Em uma delas, ao passar pelo município de Tucano, obrigou o padre daquela paróquia a dar seu carro com o motorista para conduzi-lo com seu grupo e um soldado como refém, até Bom Conselho.
A cidade passou a se chamar Cícero Dantas, somente em 1935, quando o governo da Bahia resolveu homenagear o barão de Jeremoabo; Cícero Dantas Martins.
Velório na Cidade de Cícero Dantas
Os velórios
em Cícero Dantas são celebrados no Cemitério do Alto da Cruz, no qual há
jazigos e ossuários, onde os familiares podem armazenar os restos mortais de
seus entes.
Floricultura na Cidade de Cícero Dantas
No Coroas
Para Velório, há grande variedade de arranjos de coroas, além de realizar
entregas na cidade de Cícero Dantas, para facilitar a busca por esse serviço e
adornar a última homenagem, tornando o momento mais especial.
