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Cremação é poluente da atmosfera? Enterrar faz mal para o solo? Qual a melhor opção?
Existem diversos questionamentos acerca da cremação e do enterro, e muitas pessoas não sabem exatamente as diferenças práticas entre um procedimento e outro — exceto, obviamente, o que os próprios nomes indicam. Saiba as diferenças entre cremar e enterrar e tire as dúvidas.
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Entendendo melhor
Ambos métodos são praticados desde tempos muito antigos. Os registros arqueológicos demonstram que, há pelo menos 30 mil anos, os corpos dos homens primitivos já eram enterrados de forma ritualística — o que indica que o enterro é anterior à prática da cremação — e, no período do Egito Antigo, a atenção aos procedimentos funerários passou a ser assunto mais central, com a construção das pirâmides e os métodos de conservação dos corpos.
A cremação também possui uma história antiga, e era comum em Roma e na Grécia Antigas. Esta prática era vista como um destino nobre às pessoas falecidas. Em algumas religiões a cremação ainda é indispensável, como no budismo, que trata a cremação como o seu procedimento fúnebre oficial. Segundo a fé budista, o fogo tem o poder de regeneração.
O hinduísmo também adota a cremação, e são bastante conhecidos em todo o mundo os grandes crematórios ao ar livre próximos ao Rio Ganges. No catolicismo é mais comum o enterro, mas a cremação também é uma opção.
Em relação às questões ambientais, que têm gerado dúvidas em relação aos dois métodos, o consenso é de que nenhum dos dois causa qualquer problema ao solo ou à atmosfera se executados seguindo os protocolos adequados.
Para o enterro, o túmulo deve manter uma distância mínima de um metro e meio do lençol freático, enquanto obrigatoriamente deve haver a filtragem dos resíduos decorrentes da cremação.
Em relação a valores tudo é bastante variável e vai depender do que a família busca. Tanto a cremação quanto o enterro podem ser relativamente econômicos, ou realizados de forma mais portentosa, homenageando a pessoa falecida de maneira mais imponente.
